Cursos de capacitação oferecidos pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. 

O Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto FVS-RCP/AM, produziu o curso de Capacitação sobre Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas-PFA/Poliomielite), visando atender uma demanda de profissionais da área da saúde e demais interessados, na modalidade de educação a distância. 

Objetivo: Capacitar os coordenadores de Vigilância Epidemiológica e profissionais que atuam na assistência na identificação e suspeita de casos de PFA/Polio e realizar ações de prevenção e controle.

Requisitos: Profissionais de saúde, estudantes e população em geral. 

Carga-horária: 10h

Apresentação: As hepatites virais compõem o rol das prioridades do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) do Ministério da Saúde para o biênio 2019-2020. Dentre essas ações, cumpre destacar aquelas que vislumbram a ampliação do diagnóstico e do tratamento das hepatites B e D, incluindo o objetivo da redução da transmissão vertical da hepatite B. Além disso, mencionam-se as ações inseridas em todas as etapas da linha de cuidado da hepatite C e que cooperam para a eliminação desse agravo como problema de saúde pública, até 2030. De acordo com o Boletim Epidemiológico: Hepatites virais 2020, publicado pelo DCCI/MS, de 1999 a 2019, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 673.389 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 168.036 (25,0%) são referentes aos casos de hepatite A, 247.890 (36,8%) aos de hepatite B, 253.307 (37,6%) aos de hepatite C e 4.156 (0,6%) aos de hepatite D. Atualmente, as infecções por vírus B e D constituem um grave problema de saúde pública mundial. Na América do Sul, predominantemente na Bacia Amazônica, casos de hepatite grave e insuficiência hepática têm sido geralmente associados à infecção VHD e, no Brasil, apresentam indicadores elevados na região Amazônica, concentrando-se na Amazônia Ocidental.

Objetivo Geral: Capacitar os profissionais da saúde na prevenção, diagnóstico, tratamento e manejo clinico dos pacientes com hepatites virais;

Público Alvo: Profissionais das áreas de Vigilância Epidemiológica, Laboratorial e Assistencial;

Carga Horária: 20h.


Toxoplasmose é uma doença infecciosa não contagiosa adquirida na maioria dos casos por via oral – ou seja, ela ingestão de carnes cruas ou mal passadas de hospedeiros intermediários que contêm cistos do protozoário. Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, facilmente encontrado na natureza, sobretudo nas regiões de clima temperado e tropical. Trata-se de um parasita intracelular que pode infectar pássaros, roedores, animais silvestres e um número grande de mamíferos (bovinos, suínos, caprinos, ovinos), inclusive os seres humanos de todas as idades. O gato e outros felídeos são os únicos hospedeiros definitivos do T.gondii. Nesses animais o ciclo reprodutivo do parasita se completa nas células da mucosa intestinal, e eles eliminam ovos (oocistos) nas fezes durante a fase aguda da infecção. No solo, depois de esporulados, eles se tornam infectantes.

Objetivos:

  • Capacitar as equipes de atenção primária e vigilância epidemiológica dos municípios do Amazonas para atuação no monitoramento nos casos de gestantes suspeitas e confirmadas para toxoplasmose.
  • Habilitar  o profissional de saúde para Identificar, notificar e monitorar os  casos confirmados de toxoplasmose nos municipios do estado e direcionando ao fluxo de atendimento para media complexidade.

Público Alvo: Servidores Públicos Estaduais, Municipais, Colaboradores e Estudantes.

Carga Horária: 10h.

Sobre a doença: Sabe-se que a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas, agravo ligado diretamente ao saneamento básico, o Estado do Amazonas é castigado todos os anos com o período de cheia e vazante, com acumulo de lixos em igarapés e córregos fazendo com que as galerias de aguas fluviais tanto na capital quanto no interior do estado fique sem vazão e com isso roedores começam a frequentar aguas de consumo humano ou busca por lugares habitados, período que os casos de Leptospirose tendem a elevar em todo o estado.

Objetivos do Curso: Capacitar as equipes de atenção primária e vigilância epidemiológica dos municípios do Amazonas para atuação na vigilância epidemiológica e laboratorial nos casos de Leptospirose. Ainda, habilitar o profissional de saúde para Identificar, notificar, solicitar exames e encerrar casos de leptospirose no estado do Amazonas.

Carga Horária: 10 horas.

Tutor do Curso: Enfo. Diego Queiroz.